Wednesday, October 15, 2008
Friday, October 10, 2008
Wednesday, September 24, 2008
Wednesday, September 10, 2008
Monday, August 4, 2008
É aqui que encontro
Friday, May 16, 2008
Thursday, May 15, 2008
Wednesday, May 7, 2008
Tão ausente, nunca ausente
Estás comigo, Amor,
Andes por onde andares.
Toco-te nas pétalas das flores,
Na maciez da seda e da lã.
Cheiro-te no aroma das frutas,
Em exóticas especiarias,
Em tudo o que é limpo e belo.
E os morangos maduros
Dão-me o sabor da tua boca.
Vejo-te nos pássaros em vôo,
No rio, na chuva, nas folhas,
No brilho d'ouro das estrelas,
Nas cores do amanhecer,
Nos silêncios da minh'alma
E nas águas que vão para o mar.
Tuesday, May 6, 2008
Rosas vermelhas
Rosas para acompanhar um poema de Vanda Paz.
Não me ofereças
rosas vermelhas,
não as devo receber…
Por causa da sua cor,
do amor
que podem trazer…
Não me ofereças
rosas vermelhas,
com o vermelho
da paixão…
Trazem primeiro
a loucura,
logo a seguir
a desilusão…
Não me ofereças
rosas vermelhas,
deixa-me colhe-las
no teu jardim…
Das palavras
que me emprestas,
de uma amizade
que floresce…
De um amor…
Talvez…assim…
Thursday, May 1, 2008
Monday, April 28, 2008
Sunday, April 27, 2008
Nos dias das papoilas
Nos dias das papoilas e do trigo
Nos dias do sol e dos perfumes leves
Nos dias das brisas envolventes
Nos dias de asas planando alto
Nos dias das dunas ondulantes
Nos dias das espumas rendilhadas
Nos dias dos murmúrios de regatos
Nos dias do marulhar das ondas
Nos dias de sussurros na folhagem
Nos dias de trinados prolongados
Nos dias de te olhar nos olhos
O mundo parece estar direito
Ser puro e belo como um recém-nascido.
Friday, April 25, 2008
Um perfume inebriante
Monday, April 21, 2008
Nem eu, Poeta, nem eu.
Resolvi andar na rua
com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque com a mão.
Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.
Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissional.
António Gedeão
Saturday, April 19, 2008
Será verdade?
Tuesday, April 15, 2008
Monday, April 7, 2008
Wednesday, March 12, 2008
Pedras no caminho?
" Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Tuesday, March 4, 2008
Monday, February 11, 2008
Saturday, January 26, 2008
Por aqui
Ver, ouvir e cheirar o rio, as gentes e os barcos que chegam e partem.
Bebendo um cálice de melancolia - das viagens que não fiz, das rotas que não trilhei.
Contudo, há também um encantamento em estar neste lugar, onde às vezes estive com alegria e boa disposição, em amenas cavaqueiras, ou com o pensamento longe, longe. Porque o sonho não paga imposto e ajuda a dar cor à vida. Quando as gaivotas se mostram em bailados exuberantes, quando a neblina parece querer engolir-nos, quando as pranchas do cais rangem em agonia nos dias de ventos fortes, quando as ondas lambem as pedras esverdeadas pelos limos, sempre me embala a canção do rio. Já por aqui me assaltaram pensamentos sombrios e tristes, já por aqui me renasceu a esperança e a força para enfrentar a vida. Ah meu rio Tejo, como te sinto meu!
Wednesday, January 23, 2008
Wednesday, January 2, 2008
Porque há esperança
De cada vez que é Ano Novo reacende-se uma pequena luz - a luz da esperança de que tudo pode sempre ser melhor, de que o futuro há-de ser mais generoso e mais feliz, porque a busca da felicidade é uma estrada sem fim.
Mesmo quando julgamos ser os donos de muitas desilusões, de todos os desencantos, quando acreditamos que a nossa fé, em nós e nos outros, era vã e infundada, teima a pequena luz em brilhar.
Talvez a fé nunca nos abandone completamente - talvez ela apenas vá tomando aspectos renovados e facetas dantes desconhecidas. Talvez os desencantos sirvam, apenas, para nos tornar menos ambiciosos, mais lúcidos, mais gratos por tudo de bom que nos é concedido.
Que seja o Ano Novo um manancial de generosidade, serenidade e aprendizagem para todos.
Que haja paz nos corações e alegria nos rostos.
Que tenham as crianças direito à infância.
Que tenhamos todos direito à dignidade e à justiça.
Mesmo quando julgamos ser os donos de muitas desilusões, de todos os desencantos, quando acreditamos que a nossa fé, em nós e nos outros, era vã e infundada, teima a pequena luz em brilhar.
Talvez a fé nunca nos abandone completamente - talvez ela apenas vá tomando aspectos renovados e facetas dantes desconhecidas. Talvez os desencantos sirvam, apenas, para nos tornar menos ambiciosos, mais lúcidos, mais gratos por tudo de bom que nos é concedido.
Que seja o Ano Novo um manancial de generosidade, serenidade e aprendizagem para todos.
Que haja paz nos corações e alegria nos rostos.
Que tenham as crianças direito à infância.
Que tenhamos todos direito à dignidade e à justiça.
Subscribe to:
Posts (Atom)