É com lanternas assim, singelas, que ilumino o meu terraço, nas noites do Verão.
Mas quando o luar resplandece, dou folga às lanternas, deito-me num pedaço de relva e viajo.
Porque, para os pensamentos e os afectos, o "lá longe" não existe.
Retorna à noite, cacho de horas sombrias; corta-o, come o fruto da treva, saboreia a ignorância. ***** Octavio Paz *****